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sexta-feira, 18 de julho de 2014

POLÍTICA E IGREJAS

Com início das campanhas eleitorais, Ministério Público fiscalizará assédio de candidatos a igrejas por votos, diz procurador

Com início das campanhas eleitorais, Ministério Público fiscalizará assédio de candidatos a igrejas por votos, diz procurador
Com o início da campanha eleitoral, é comum que candidatos procurem igrejas para angariar votos. Porém, a legislação em vigor proíbe a prática, mesmo que o candidato seja membro da denominação.
O procurador eleitoral Rodolfo Alves afirma que, mesmo as igrejas sendo instituições privadas, a Justiça as enxerga como um recinto público, aberto a todas as pessoas, e as inclui na categoria de locais em que a propaganda política é proibida durante a campanha eleitoral.
“Nossa principal preocupação é que existe uma vedação em relação à propaganda eleitoral em recintos públicos, que são recintos que as pessoas buscam por diversos motivos, como por exemplo, centros comerciais. Imagino que a igreja, embora seja um ente privado, as pessoas ali buscam por outras motivações que não são eleitorais. Então me causa preocupação é o uso de algumas autoridades eclesiásticas que venham a aderir ou tratar desse assunto (propaganda eleitoral) para o ambiente no qual não existe é uma autorização expressa para esse fim”, afirmou Alves ao Portal Correio.
Casos em que os líderes evangélicos usam da influência para angariar votos não são raros no Brasil. O pastor Estevam Fernandes, presidente da Associação dos Pastores da Paraíba (APP), afirmou que o “assédio de políticos aos fiéis” é bastante comum nessa época: “São três realidades simultâneas: primeiro cada eleição aumenta o número de candidatos evangélicos; segundo também aumenta muito a procura às igrejas, os candidatos procuram os pastores e quanto maior a igreja, maior a procura; terceiro é que alguns candidatos se fazem de religiosos, mas quando acaba a eleição finge que Deus não existe. Então existem essas três contradições”, descreveu.
Nesse contexto, o pastor revela que a orientação da APP é que não se permita o uso do templo para a busca de votos: “Tanto existe o político sem ética, como pode haver o pastor sem ética. A gente orienta os pastores que não venda o voto, que não troque por tijolo, por telha, por emprego público, que tenha uma postura ética, que gere consciência e não vender a igreja”.
De acordo com o procurador eleitoral, o Ministério Público intensificará a fiscalização contra candidatos que buscam votos em templos: “A propaganda política eleitoral é proibida nesse tipo de ambiente, então caso se identifique o uso direcionado para essa finalidade o MP fará a avaliação e eventualmente poderá tomar as medidas que achar pertinentes”.
FONTE: http://noticias.gospelmais.com.br/

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